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terça-feira, 14 de julho de 2009

Dicionário Médico: Letra V

VACINAÇÃO. O termo foi introduzido por E. Jenner, médico inglês, ao qual se deve a descoberta da vacina antivariólica; verificou que os bovinos estão sujeitos a uma erupção pustulosa semelhante à varíola humana, (vaccinia) a que, quando inoculada num homem sadio, reproduz fracamente a moléstia e o torna refratário à varíola.

Atualmente, a vacinação é considerada como um método geral de terapêutica preventiva, que consiste em submeter o organismo a uma infecção atenuada, para obter um estado de imunidade, o qual preserva o indivíduo do ataque do mesmo agente.

Vacina Antidiftérica: praticada mediante duas injeções de anatoxia diftérica de Ramon.

Vacina antipoliomielítica: administrada em gotas, 4 vezes sucessivas, a partir do 4º mês de vida (vacina de Sabin) ou por via muscular, nos mesmos intervalos (vacina de Salk).

Vacina antirrábica: ver Hidrofobia.

Vacina antituberculosa: a mais usada é a vacina BCG (Bilié-Calmette-Guérin), preparada a partir debacilos atenuados.

Vacina antivariólica: a vacina antivariólica é constituída por uma emulsão, em glicerina, de pus retirado de uma pústula de bovino ou de ovino no qual se inoculou o vírus. É administrada no homem por escarificações superficiais. Em caso de resultado positivo, forma-se uma pústula no ponto de inoculação que deixa uma cicatriz.

VAGINA. Órgão genital feminino cilíndrico que se inicia na vulva e termina no colo do útero. Tem comprimento de 6-7 cm. Na sua entrada encontra-se o hímen, uma membrana que se lacera nos primeiros contatos sexuais. Sua função é receber o pênis para o coito, dar passagem ao fluxo menstrual e ao feto durante o parto.

VAGINAL. Membrana serosa que reveste, no interior do escroto, cada testículo.

VAGINALITE. Processo inflamatório agudo ou crônico da vagina. É freqüentemente associada à orquite ou à orquiepididimite.

VAGINISMO ou VAGINIA. Fenômeno que consiste num estado de hiperestesia da vagina, da vulva ou de ambos. Depende da atresia das fibras circulares da parede vaginal ou de limitação do músculo constritor vulvar. Às vezes depende de fatores psíquicos. O v. torna o coito impossível.

VAGINITE (ou Colpite). Processo inflamatório agudo ou crônico da vagina. A doença pode ser de natureza microbiana (de gonococos ou micróbios inespecíficos) ou então parasitária (Trichomonas vaginalis, oxiurus, micetos). Os sintomas são: queimor, dores locais, intenso prurido, leucorréia.

VAGO ou PNEUMOGÁSTRICO (Nervo). Décimo par de nervos cranianos. O vago é um nervo misto que se origina do bulbo; percorre a laringe, traquéia, brônquios, coração, esôfago, estômago, intestino, etc.

VAGOTONIA ou VAGOTONISMO (ou Parassimpaticotonia). Distonia neuro-vegetativa caracterizada pela prevalência funcional do sistema parassimpático. Geralmente é acompanhada por distúrbios vasomotores, prisão de ventre, espasmos musculares.

VÁLVULA. Formação anatômica que nos órgãos tubulares regula o refluxo dos líquidos orgânicos.

VALVULARES (Vícios). Afecções crônicas das válvulas cardíacas, as quais sofrem modificações determinando insuficiências ou estenoses. Estas são devidas geralmente a processos inflamatórios, agudos ou crônicos, do endocárdio valvular (endocardites).

Raramente tem origem traumática (ferimentos penetrantes) ou neoplásica (tumores endocardíacos) mais freqüentes são os v.v. congênitos (malformações cardíacas). Sintoma característico que acompanha os v.v. é o “sopro cardíaco”, rumor patológico provocado pela passagem do sangue através de orifício valvular estreito ou de forma anormal.

Insuficiência Mitral: é caracterizada por espessamento dos bordos da válvula mitral que coloca em comunicação o átrio esquerdo com o ventrículo esquerdo. Na insuficiência mitral, durante a sístole ventricular, o sangue passa para o átrio que se dilata e se hipertrofia. Isso determina estase da circulação pulmonar e insuficiência do coração esquerdo. Geralmente tem origem reumática, mas, às vezes, é causada por infecção sifilítica; a síndrome, na fase de insuficiência cardíaca, provoca: dispnéia, cianose, cardioespasmo, taquicardia, hepatomegalia (por estase venosa). É o v.v. mais freqüente.

Estenose Mitral: tem um decurso mais grave do que a insuficiência mitral. O fluxo sanguíneo é dificultado na passagem do átrio para o ventrículo esquerdo. Os sintomas são: dores precordiais, falta de ar, cardioespasmo, palidez, às vezes cianose labial e dilatação das veias do pescoço. São freqüentes as hemorragias pulmonares (de estase). O átrio esquerdo apresenta-se muito dilatado. A estenose pode dar lugar a destaque de êmbolos que, percorrendo a corrente sanguínea, podem atingir vários órgãos.

Insuficiência Aórtica: é de origem reumática, arteriosclerótica ou sifilítica. As válvulas aórticas semilunares sofrem retração; por isso, durante a diástole o sangue reflui da aorta para o ventrículo esquerdo que se dilata e hipertrofia. Os sintomas são: dores precordiais, palpitações, vertigens, palidez, pulso acelerado, alterações da pressão arterial (a máxima é muito elevada, enquanto que a mínima é baixa).

Estenose Aórtica: este vício, às vezes congênito, dá origem a considerável hipertrofia do ventrículo esquerdo e dilatação do átrio esquerdo. A sintomatologia é semelhante à da insuficiência aórtica.

Insuficiência da Tricúspide: geralmente é congênita; quando é adquirida (de origem reumática), apresenta-se associada a estenose ou insuficiência mitral; durante a sístole ventricular, ocorre refluxo do sangue para o átrio.

Estenose da Tricúspide: é quase sempre congênita e raríssima como v.v. isolado.

Insuficiência e Estenose da Artéria Pulmonar: dá origem a refluxo sistólico do sangue para o ventrículo direito, que se hipertrofia e dilata.

V.V. combinados e duplos: dizem-se v.v. duplos quando na mesma válvula coexistem síndromes de insuficiência e de estenose; fala-se, entretanto, de v.v. combinados quando estes se apresentam associados a vícios de várias válvulas.

VARICELA ou CATAPORA. Doença exantemática aguda, epidêmica, própria da infância, atribuída a um vírus. O período de incubação varia de 14 a 21 dias. É caracterizada pelo aparecimento generalizado de vesículas, contendo material não purulento, as quais secam restando crostas que se destacam deixando manchas efêmeras. Durante alguns dias, novos elementos vão aparecendo sucessivamente, acompanhados por febre e dores articulares. A evolução é benigna.

VARICOCELE. Dilatação das veias que percorrem o cordão espermático. Pode ser primitiva ou secundária a lesões abdominais que dificultam o retorno sangüíneo. Manifesta-se com dores locais, tumefação e sensação de peso. As causas estão relacionadas com: fatores traumáticos ou congênitos.

VARÍOLA. Doença infecto-contagiosa, epidêmica e endêmica que se transmite do doente ao sadio, seja direta seja indiretamente. A v. exterminava populações inteiras, porém, atualmente, com o emprego da vacina, verificam-se somente casos isolados. O agente responsável pela doença é um vírus. O período de incubação é, em média, de 12 dias; em seguida, a v. aparece bruscamente com tremores, febre altíssima, cefaléia, dores no dorso e na região lombar. A erupção característica da varíola inicia-se na face, entre o 3º e o 6º dia da doença. Trata-se de pústulas que se podem unir (v.confluente) ou permanecer separadas por extensas porções de pele (v.discreta). Estas pústulas rompem-se liberando material purulento. Posteriormente, secam e destacadas as crostas, remanescem cicatrizes permanentes.

VARISMO. Ver Pé varo e Joelho varo.

VARIZES (ou Veias varicosas). Dilatação das paredes venosas, motivada por estase sangüínea e por diminuta resistência da parede das veias. Atinge geralmente os membros inferiores e predomina no sexo feminino depois ou durante a evolução da gravidez ( o útero grávido dificulta a circulação venosa). Os sintomas são: aparecimento de cordões subcutâneos azulados, sensação de peso nos membros, edemas. Uma complicação temível é representada por ulcerações locais. A etiopatogenia não é conhecida; sem dúvida concorrem fatores congênitos ou disfunções endócrinas.

VASELINA. Produto semi-sólido, inodoro e transparente, obtido dos resíduos da destilação do petróleo. É empregada para a preparação de medicamentos de ação local emoliente. O óleo de vaselina tem uma ação laxativa.

VASOCONSTRIÇÃO. Estreitamento dos vasos sangüíneos.

VASODILATAÇÃO. Dilatação dos vasos sangüíneos.

VASOPRESSINA. Ver Pituitrina.

VASOS. Canalículos fechados de calibre variável, destinados à circulação dos líquidos orgânicos.

VASQUEZ (Doença de). Ver Poliglobulina.

VEGETAÇÕES. Formações papilares mais ou menos agrupadas, localizadas na pele ou nas mucosas.

Vegetações adenóides: Ver Adenóides, Vegetações.

VEGETARISMO. Adoção de dieta baseada exclusivamente em alimentos vegetais.

VEIAS. Vasos constituídos por paredes delgadas e elásticas, destinados a recolher o sangue que reflui dos tecidos, para conduzi-lo ao coração. Ver Circulação.

VELHICE (cientificamente Senescência ou Senilidade). Fenômeno fisiológico que consiste num progressivo processo de involução do organismo que se inicia depois da fase de plena maturidade psíquica e física do homem ou da mulher. A v. é caracterizada por transformações bioquímicas complexas dos tecidos.

VENENO. Qualquer substância capaz de provocar no organismo alterações mais ou menos graves e, às vezes, também mortais. O quadro clínico do envenenamento (ver Envenenamento) é estreitamente relacionado à qualidade à quantidade do tóxico introduzido.

Veneno de insetos: alguns insetos como os mosquitos, pulgas, piolhos e formigas, inoculam no homem substâncias irritantes capazes de provocar fenômenos de intolerância local (tumefação, prurido, dores no ponto de inoculação). O v. injetado das abelhas e, ainda mais, das vespas, contém um ácido de ação destrutiva dos glóbulos vermelhos e uma toxina que age no sistema nervoso. Às vezes, então, além de lesões locais, aparecem sintomas de intoxicação geral: vermelhidão difusa, distúrbios visuais, alterações nervosas. (ver Peçonhas).

VENÉREAS (Doenças). São assim chamadas todas as infecções que se contraem, geralmente, através do ato sexual. São as seguintes: sífilis, gonorréia (ou blenorragia), cancro mole e linfogranulomatose inguinal, AIDS.

VENTRÍCULO. São assim chamadas algumas cavidades presentes em determinados órgãos internos (cérebro, coração, bulbo, laringe, etc.).

VÊNUS (Colar de). Pequenas máculas róseas nas partes laterais e posteriores do pescoço. Trata-se de uma dermatose própria do segundo estágio sifilítico.

VERMES INTESTINAIS. Ver Teníase, Oxiuríase, Trichinose, Ascaridíase.

VERMÍFUGO ou VERMICIDA (ou Antihelmíntico). Ver Anti-helmínticos.

VERMINOSE. Infestação por vermes.

VERNET (Síndrome de). Síndrome caracterizada por hemiparalisia da língua, da faringe e da laringe; é devida à compressão de alguns nervos cranianos: glossofaríngeo, espinal e vago ou pneumogástrico.

VERONAL. Barbitúrico empregado como sedativo.

VERRUGA PERUVIANA (ou Bartonelose). Doença infecciosa crônica transmitida por um mosquito: Phlebotomus verrucarum, do Peru. O agente responsável é a Bartonella bacilliformis que provoca febre elevada e aparecimento periódico e generalizado de verrugas.

VERRUGA. Neoplasia benigna cutânea e de consistência dura.

Verrugas vulgares: pequenas elevações, provavelmente de natureza viral, que tem predileção pelas mãos e em especial pelos dedos. Às vezes são dolorosas.

Verrugas juvenis ou planas: são de aspecto muito semelhante às vulgares e se localizam em grupos sobre o dorso das mãos ou também na face.

Verruga senis ou seborréicas: são geralmente cobertas por uma substância córnea gordurosa; aparecem depois do 50º ano de idade. Às vezes, segundo algumas teorias, constituem uma complicação do epitelioma.

VERTEBRAL (Coluna ou Espinha dorsal ou Raquidiana). Coluna óssea constituída por 33 ou 34 osso curtos (vértebras) superpostos, que se articula em cima com o crânio e se estende até a parte inferior do tronco. O seu comprimento é de 73-75 cm no homem e 60-65 cm na mulher; o seu decurso não é retilíneo, apresentando 4 amplas curvaturas antero-posteriores. No interior da c.v. encontra-se a medula espinhal que se continua na parte superior, com o neuro-eixo.

VÉRTEBRAS. Segmentos ósseos discóides, superpostos, e que constituem a coluna vertebral. Em número de 33 ou 34, subdividem-se, respectivamente, de cima para baixo em: 7 cervicais, 12 dorsais, 5 lombares, 5 sacrais e 4 ou 5 coccígeas. As vértebras cervicais, as dorsais e as lombares são livres e independentes, apesar de articuladas entre si, ao passo que as sacrococcígenas soldam-se, formando dois ossos: o sacro e o cóccix. Cada vértebra apresenta um orifício central que tem a função de conter a medula espinhal.

VERTIGEM. Distúrbio do equilíbrio, com sensação ilusória de deslocamento do próprio corpo em relação ao ambiente, ou vice-versa. A v. pode ser primária ou secundária a várias moléstias. Entre as v. primárias, destaca-se a Síndrome de Menière, caracterizada por acessos de v., zumbidos e surdez unilateral. Surge após processos inflamatórios crônicos auriculares. A v. secundária acompanha vários estados mórbidos: lesões no labirinto, anemia, arteriosclerose, cardiopatias, intoxicações, distúrbios psíquicos.

VESÍCULA. Bolsa contendo líquido seroso na camada superficial da epiderme, recoberta por uma membrana delgada. Aparece em muitas afecções cutâneas.

VESÍCULA BILIAR. Pequeno saco com formato de pêra, localizado na parede inferior do fígado. Tem por função acumular uma parte da bílis secretada pelas células hepáticas, a qual, num segundo tempo, é lançada no duodeno através do duto cístico e do duto colédoco. As afecções mais comuns da vesícula biliar são: colecistite e colelitíase (ver).

VESÍCULAS SEMINAIS. Dois órgãos cavitários localizados na base da próstata. Têm a função de recolher o esperma que provém do testículo através do duto deferente.

VESICULITE. Processo inflamatório das vesículas seminais. Geralmente é devido à uretrite gonocócica.

VÍBICES. Hemorragias intracutâneas que se revelam sob a forma de estrias.

VIBRIÕES. Bacilos espiralados, muitos dos quais são patogênicos para o homem (como p.ex. o vibrião da cólera).

VÍCIO. Termo que indica qualquer anomalia anatômica ou funcional.

VÍCIOS PÉLVICOS. Alterações da forma e da amplitude da bacia feminina, que compromete ou impede a expulsão do feto no momento do parto.

VILOSIDADES INTESTINAIS. Elevações de forma cônica, presentes na superfície interna do intestino delgado, que têm a função de absorver os princípios nutritivos dos alimentos digeridos.

VIRILHA. Parte que corresponde à junção da coxa com o abdome.

VIRILISMO (ou Ginandria ou Andrismo). Termo que indica a presença de caracteres sexuais masculinos no sexo feminino. O fenômeno, que se manifesta com hipertricose, excessivo desenvolvimento muscular, atrofia mamária e do clitóris e, às vezes, desaparecimento de menstruações e distúrbios psíquicos, é ligado a desequilíbrios hormonais.

VIROSES. Diz-se de qualquer doença provocada por vírus.

VIRULÊNCIA. Termo que indica a capacidade de um micróbio em provocar quadro mórbido no organismo.

VÍRUS. Microrganismos invisíveis ao microscópio comum, ditos “filtráveis”, pela sua propriedade de passar através de filtro de vela. São constituídos por nucleoproteínas com altíssimo peso molecular. Não tem um metabolismo verdadeiro e próprio, são vivificáveis em contato com o protoplasma vivo, assumindo uma pseudovida, na dependência da célula hospedeira.

VISCEROPTOSE. Queda de vísceras.

VITAMINAS. Substâncias orgânicas indispensáveis, em pequenas doses, para o organismo. Quando as vitaminas são escassas ou ausentes no regime alimentar, observam-se fenômenos de hipovitaminoses que regridem ou desaparecem depois da administração de preparados vitamínicos.

Distinguem-se em dois grupos: hidrossolúveis e lipossolúveis, em relação à sua solubilidade em água ou em óleo. As mais importantes vitaminas hidrossolúveis são: o complexo B e a C; as lipossolúveis são: A, D, E e K.

Vitamina A (ou Antixeroftálmica): é a vitamina antixeroftálmica, anti-infecciosa e do crescimento. É extraída do fígado de peixe, mas também pode ser obtida por síntese. É encontrada em muitos alimentos de origem animal, ao passo que nos vegetais (sobretudo caroteno) está presente sob a forma de pró-vitamina A, a qual é transformada em vitamina ativa na mucosa intestinal. Resiste à esterilização e ao cozimento. É essencial para as funções do aparelho visual; a hemeralopia é o primeiro sinal de avitaminose A. É empregada na terapêutica de dermatites e como preventivo nas infecções respiratórias e nos distúrbios do crescimento.

Vitamina B1 (Aneurina ou Tiamina ou Antineurítica ou Antiberibérica): obtém-se do polimento do arroz ou também sinteticamente; é encontrada na levedura, na aveia, no fermento, na gema do ovo, no arroz, na ervilha, na couve-flor, no aipo, na laranja, no cérebro, no fígado, no queijo, no leite, nos ovos de peixes. Combate o beribéri, as neurites, as polineurites infecciosas, alcoólicas e gravídicas.

Vitamina B2 (ou Riboflavina ou Lactoflavina): é a vitamina do crescimento e de utilização dos glúcides. Encontra-se no lêvedo de cerveja e em todas as células vivas animais e vegetais. Tem emprego em terapêutica no tratamento de certas dermatoses e nas avitaminoses B.

Vitamina B6 (Adermina ou Piridoxina): é especialmente encontrada no fígado e nos cereais, sendo empregada contra náuseas e vômitos da gravidez, em algumas formas de dermatites e distrofias musculares.

Vitamina B12: vitamina antianêmica por excelência, encontra-se em quantidade no fígado, É empregada principalmente contra a anemia perniciosa e no tratamento de neurites e nevralgias.

Vitamina C (ou Ácido ascórbico): vitamina antiescorbútica e anti-hemorrática; foi isolada em 1928 por Szent-Györgyi. Encontrada na couve, na cebola, no tomate e sobretudo nas frutas cítricas. Atualmente é obtida sinteticamente. É destruída por oxidação (também a frio), por ação do calor e em ambiente alcalino. É empregada contra o escorbuto, nas síndromes hemorrágicas, nas doenças infecciosas.

Vitamina D (ou Calciferol ou Ergosterol irradiado): vitamina anti-raquítica ou fixadora do cálcio. Encontra-se em grande quantidade no óleo de fígado de bacalhau, no cação, no ovo, na manteiga e nos peixes. É empregada no raquitismo, nas doenças ósseas, etc.

Vitamina E (ou Tocoferol): vitamina da fecundidade; encontra-se na manteiga, na gema do ovo, no fígado, nas folhas dos legumes e dos cereais. É necessária para o desenvolvimento das células sexuais, sendo usada em certas formas de esterilidade.

Vitamina K (ou Fator anti-hemorrágico): vitamina da coagulação do sangue ou anti-hemorrágica. Encontra-se nas folhas dos vegetais frescos; em virtude de sua propriedade de normalizar a protrombina do sangue, é usada no tratamento das síndromes hemorrágicas.

Vitamina P (ou Citrina ou Fator da permeabilidade capilar): Encontra-se nas frutas cítricas, especialmente nos limões. Aumenta a resistência dos capilares sangüíneos. É usada na terapêutica da fragilidade capilar.

Vitamina PP (ou Antipelagrosa ou Niacina): encontra-se em abundância nos cereais, no lêvedo de cerveja, no fígado, nos ovos. Previne o aparecimento de síndromes pelagrosas e cura diversas dermatoses. Tem também ação vasodilatadora.

VITILIGO. Leucodermia (falta de pigmentação na pele) caracterizada pelo aparecimento de máculas esbranquiçadas alternadas em zonas de colorido normal. A afecção, de evolução crônica, atinge geralmente o tórax, a face, as mãos: incide preferentemente nos jovens.

VOLVO. Torção de uma parte do intestino sobre si mesma. Ocasiona oclusão intestinal.

VÔMER. Osso formado por uma delgada lâmina vertical que constitui a parte óssea do septo nasal.

VÔMICA. Emissão pela boca de material purulento proveniente do pulmão, sede de um processo mórbido (ex. abscesso pulmonar).

VÔMITO. Emissão através da boca de alimentos ingeridos provenientes do estômago. O v. é um ato reflexo caracterizado por contrações gástricas e abdominais, que elevam para cima o conteúdo do estômago. É secundário a numerosas afecções do aparelho digestivo (gastrites agudas ou crônicas, apendicites, úlceras gástricas, etc.), a moléstias renais ou nervosas.

VOZ. Conjunto de sons emitidos pela laringe por efeito das vibrações produzidas pelas cordas vocais. A intensidade da voz depende da pressão exercida pelo ar nas cordas; a tonalidade está em relação com o estado de tensão das próprias cordas vocais; o timbre é determinado pela amplitude das cavidades faríngea, oral, nasal e da ressonância harmônica das cordas vocais.

VULVA. Órgão do aparelho genital feminino que ocupa a parte compreendida entre as raízes das duas coxas. É constituída essencialmente por quatro pregas cutâneas, duas de cada lado, subdivididas em externas (ou grandes lábios) e internas (ou pequenos lábios) e pelo clitóris, pequeno órgão erétil, mediano e ímpar. Os pequenos lábios, delimitam o canal vulgar onde se abrem em cima, o orifício externo da uretra e embaixo, o orifício da vgina.

VULVITE. Processo inflamatório agudo ou crônico da vulva. Freqüentemente é de natureza blenorrágica; às vezes é devido a micróbios inespecíficos ou instalação de oxiúros. Manifesta-se com prurido intenso, queimor e tumefação.

VULVOVAGINITE. Inflamação aguda ou crônica que se instala na vulva e na vagina. Tem a mesma origem da vulvite.

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Quem sou eu

Nascido no Japão como filho de massagista shiatsu em 1947, imigrado ao Brasil em 1959, residente em Marília/SP/Brazil desde 1997.

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